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MMnotes

Uns escritos

Google e o futuro aí bem perto...

por Marco, em 25.01.18

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O recente anunciado investimento da Google, com cerca de 500 postos de trabalho altamente qualificados, prova uma vez mais que estamos na moda, mas temos que saber aproveitar a "onda".

Desengane-se quem pensar que isto vai durar. Isto o quê? Não o estar na moda, isso veio para ficar, mas o pensar que nada de mal nos acontece.Todo o conjunto de indicadores positivos da economia estão aí para provar que estamos bem, estamos seguros.

Mas não podemos dar tudo isso como garantido, afinal a Europa continua a ser o destino de mais de 70 por cento das nossas vendas ao exterior, e isso não pode ser relativizado. É preciso a tal diversificação, sempre muito falada quando se coloca o assunto "exportações" à generalidade da opinião pública e a todos os ilustres conhecidos da área.

Além disso, o fantasma real da dívida pública continua na senda deste país. Uns dirão que já deveria ter sido feito algo para diminuir o peso deste monstro, outros dirão que não é bem assim e devemos amortizar a mesma através da troca por dívida mais barata, diga-se com peso em juros substancialmente menor.

São opiniões, o que interessa mesmo é que nada disso atrapalhe a vida das pessoas, e aí já entramos em outro campo, o endividamento privado que é na minha opinião um dos grandes males deste pequeno pais à beira mar plantado. Bem mais grave que a própria dívida pública, este tema da dívida dos privados (famílias e empresas) remete toda a culpa por se ter chegado a esta situação aos bancos e instiuições financeiras, que aproveitando o desconhecimento de muitos e a arrogância de outros correram a emprestar dinheiro "fácil". Mas não se engane, não tiro o ónus de parte da culpa a todos aqueles que correm a esses créditos de natureza especulativa com taxas e comissões pornográficas. Sim, porque a decisão de querer parte de nós e só de nós próprios.

Em jeito de conclusão, e se este problema não estiver encaminhado pelo regulador bancário, na próxima crise falaremos. Dessa vez, e se tudo continuar a correr de feição na coisa pública, o problema já será outro.

   by Marco Maia, 25 de Janeiro de 2018