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O que fazer a uma situação que, Continente para Continente, Região para Região, continua a matar à fome dezenas, centenas, milhares, milhões de pessoas?!
O que fazer a uma questão à qual os extremos mais hediondos da sociedade se agarram como carraças, e juram a pés juntos que os migrantes, esses, são o principal problema do primeiro mundo?!
O que fazer aos países destas mesmas gentes, sim esses, que completamente destruídos estão, desprovidos de tudo o que hoje é, o mais essencial numa sociedade, como água ou eletricidade, e até mesmo a Internet. Locais onde não existem escolas, um instrumento sine qua non para a democracia, e liberdade de expressão dos povos ?!
O que fazer a regimes totalitários, de onde vêm a esmagadora maioria dos migrantes, e que completamente desfasados estão, do avanço mundial em novas oportunidades da elevação do ser humano enquanto sujeito contribuidor para esta aldeia global, e onde nesse mundo novo, existe a tão aguardada liberdade. Liberdade de, como eu o estou a fazer aqui agora, de dizer o que penso sobre qualquer e determinado assunto, sem medo, sem receio de que esta minha ação coloque em causa a minha segurança ou a daqueles que me são próximos?!
É este o panorama do mundo! Julgava que após 2 Guerras Mundial, e outras tantas regionais, bem como a Guerra Fria, tivéssemos bem patente que existem loucos à procura de fazer o mundo arder, simplesmente pelo prazer de o fazer. Assim, continuaremos a ter, infelizmente refugiados, os quais devemos proteger, ajudar, orientar. No fim de contas somos subscritores da Carta Universal dos Direitos Humanos, e se isso não vale de alguma forma, o que valerá? É nosso dever ajudar, mesmo que a situação de Portugal, não seja a melhor, para muitos, mesmo muitos cidadãos nacionais. Temos o direito e o dever de ajudar, quem nos procura e quem não nos procura! Isso é ser Português!
Porque continuamos a ter Bolsonaros, Trumps, Salvinis , Dutertes. Se não estivermos atentos, teremos qualquer dia, uma coisa equiparada neste pequeno país, mas grande em história e em saber fazer. Portanto, agarrem-se à história e ao prestígio deste grande país, que outrora já foi de facto dono e senhor dos mares deste mundo, e não deixem que isso aconteça! Porque todos somos poucos, para o enorme desafio que a sociedade mundial tem pela frente! Mas juntos somos mais fortes!
Por Marco Maia, 02/03/2019
Primeiro que tudo: Nervosismo - "(ner.vo.sis.mo); (nərvuˈziʒmu), expressão que caracteriza o sujeito, pelo seu excesso de inquietação, irritabilidade e tensão; perturbação do sistema nervoso;grande agitação; energia excessiva." (Adaptado de Infopédia.)
Segundo: todos temos um pouco deste "mal" que não tem de ser encarado como um bicho-de-sete-cabeças. Não! Deve ser interpretado como um sinal do corpo humano, uma resposta a algo (um "trigger", que desencadeia um tipo de resposta que tanto pode ser física como não-física), que nos acontece em determinado momento.
O nervosismo, no entanto, têm várias manifestações que podem ser entendidas como nefastas à nossa vida social. Essas manifestações podem ocorrer sob diversas formas, como roer as unhas, um exemplo bem conhecido. Mas, quantos de nós, já ficámos inquietos, tensos e até levemente irritados quando esperamos para entrar numa qualquer prova de avaliação?! Sim, é isso que estás a pensar. Ficaste inquieto, tenso e até levemente irritado. E sim, é absolutamente normal e até saudável, o que não o é, quando implica colocar em causa a realização dessa prova.
Num outro exemplo, quantos de nós já ficámos inquietos num encontro com alguém?! Sim, é verdade e não tem de cair o "carmo e a trindade". Novamente, é absolutamente normal.
O que quero dizer com tudo isto, e é até um simples texto ao contrário dos enormes, mas necessários manuais de Psicologia, é que o nervosismo faz parte do ser humano e deve ser encarado como uma característica intrínseca a este. Não deve ser sobrevalorizado nem tão pouco subvalorizado, deve ter a importância que lhe atribuímos, de acordo com a situação em que nos encontramos.
By Marco A. Maia - 23/11/2018
P.S.: O texto escrito não reflete nenhuma opinião médica, nem deve ser levado com esse contexto. É apenas um texto de opinião pessoal do autor
O mesmo de sempre.
A mesma floresta ardida.
Os mesmos discursos.
O mesmo show-off televisivo.
Sempre o mesmo...
Há, sem dúvida, algo a fazer! Será que o dispositivo de proteção civil é suficiente? Será que as Câmaras estão a fazer o seu trabalho? Será que a população devia fazer mais na defesa dos seus bens e da sua própria vida?
Tantos “ses” para um flagelo nacional, muito importante para ser esquecido quando chega o fim do Verão.
Ano após ano, há um ciclo de repetição sem fim. Chega o fim do Verão e a preocupação é o regresso às aulas, depois é o São Martinho, logo depois seguido pela época de falsas esperanças (sim, o Natal, onde há cada vez mais pessoas que tem tão pouco), depois temos o ano novo e as suas respetivas ignóbeis resoluções, depois temos o frio e chuva que tarda em passar, depois o Carnaval, depois a Páscoa, depois os primeiros raios de sol e as idas à praia. Sim, e no fim, os incêndios! Sim, passa-se um ano quase inteiro a pensar em tudo menos na prevenção dos incêndios, nas necessidades dos bombeiros (que são mais que muitas). Sim, os bombeiros. Aqueles homens de vermelho, que fazem o que podem, na nossa defesa e segurança. Sim, a segurança que pomos em risco quando de forma negligente não limpamos as faixas de combustível fino à volta das nossas casas.
Apontamos os dedos, aos bombeiros, à proteção civil, quanto à inexistência do apoio de meios aéreos. Para quê? Temos conhecimento técnico suficiente, para que de forma totalmente irresponsável dizer, que faltam meios aéreos no combate às chamas, quando são os próprios pilotos que afirmam que em certos momentos é totalmente impraticável o combate direto por parte de helicópteros ou aviões devido a tetos de fumo e outras condicionantes.
Depois temos na classe jornalística portuguesa, exemplos do deplorável show-off televisivo, que, numa estratégia de pânico generalizado, partem para acusações, notícias falaciosas, peças jornalísticas que envergonham qualquer um de nós. Já era tempo de rever essas linhas editoriais. Não vale tudo!
Fala-se, por estes dias da Força Áerea, que devia combater, com os meios que não tem (sim, os C-130, não estão capazes para responder a esse desafio), os incêndios florestais. Mas isso resolve o problema que temos, que é a nossa desorganizada floresta?
Sim, a nossa gestão florestal deixa algo a desejar! Nas estradas não temos faixas de segurança e temos arvores à beira da estrada, não temos aceiros suficientes (aqueles caminhos por dentro da floresta), não temos vigilância estruturada e capaz em todo o território nacional, já não temos guardas florestais,… Não temos nada e no entanto continuamos a apontar o dedo! Somos ótimos a fazer isso!
Nem mesmo o mais capaz dispositivo, leia-se milhares de bombeiros voluntários pagos a menos de 2€ à hora, é capaz de reagir a mais de 150 ocorrências em todo o país. É humanamente impossível!
Pede-se a demissão, a cabeça, deste e daquele responsável, só porque temos que encontrar a quem apontar o dedo, quando na verdade, os culpados disto somos todos nós, sem exceção.
Há tanto mais a dizer! Para o ano, novamente: O MESMO DE SEMPRE!
Triste povo este!
Por Marco Maia, 19/06/2017